in

Uma comunidade contra o óleo

“35 toneladas de óleo dentro de Canavieiras é pouco”, pergunta Tatiana Miranda, pescadora e marisqueira no município de Canavieiras, no sul da Bahia. Ali, a comunidade se mobilizou para enfrentar a chegada de toneladas de petróleo cru de origem desconhecida que atingiu mais de 700 praias do litoral brasileiro. 

No vídeo, mostramos os impactos na vida de pescadores que dependem da venda de peixes e mariscos além da mobilização coletiva para mitigar os impactos ambientais na região. Para enfrentar o “monstro”, como diz um deles, foi criada a SOS Mangue Mar Canes, um grupo de 300 pescadores e extrativistas que monitoram o problema com a ajuda de voluntários. 

Por outro lado, na base do improviso, a prefeitura local armazena o óleo numa escola abandonada a espera do governo estadual, que afirma não ser sua obrigação a destinação final do produto. “O estado não tem obrigação de fazer a coleta do óleo, mesmo assim está apoiando as ações municipais, até que seja definida uma destinação final”. O Inema, reitera, no entanto, que em Canavieiras todo o resíduo “está sendo encaminhado para a CTR Bahia Resíduos”.

Reportagem, imagem, edição, montagem
Joana Moncau

Coordenação
Thiago Domenici

Imagens da marcha
Raíssa Celina da Costa Sousa

Imagens de celular
Arquivo SOS Mangue Mar Canes

Trilhas
Jingle Punks

Você encontra o post Uma comunidade contra o óleo diretamente na fonte Agência Pública

O post Uma comunidade contra o óleo foi escrito para o site CyOrgs Notícias.

O destino incerto do óleo que atinge o litoral do Nordeste

Museu da Energia comemora 20 anos com show do Choro das 3