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Transplantes: em Itu está uma das dez organizações estaduais de Procura de Órgãos

No domingo (27), o apresentador Faustão foi submetido a um transplante de coração e o assunto se tornou pauta nos jornais e nas redes sociais.

Em São Paulo, há uma central de transplantes que administra o cadastro dos potenciais receptores que aguardam por um transplante no Estado. Todo paciente que necessita de um transplante, deverá ser inscrito neste cadastro por uma equipe transplantadora que realizará todo o seu acompanhamento durante o pré- transplante como também após o procedimento. 

 O Coordenador do Sistema Estadual de Transplantes de São Paulo, Francisco Monteiro, explica que é difícil dimensionar o tempo de espera que cada paciente leva para receber o transplante. Isso porque depende do órgão a ser transplantado e a disponibilidade dele. 

No Estado de São Paulo, há 10 Organizações de Procura de Órgãos (OPOs), que viabiliza doadores para o cadastro técnico de pacientes que estão à espera de um transplante. 

Elas estão localizadas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Santa Casa de São Paulo, Hospital São Paulo da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, Hospital das Clínicas da Unicamp, Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Hospital Universitário de São José do Rio Preto, Hospital das Clínicas de Botucatu, Santa Casa de Itu e Hospital das Clínicas de Marília.

Muitas vezes, o helicóptero Águia, da Polícia Militar, realiza este transporte entre os hospitais. Na imagem, a aeronave no estacionamento da Santa Casa, em 2016.

5 mil

No primeiro semestre de 2023, foram realizados mais de 5 mil transplantes em todo o estado. Mas o médico ressalta que esse número ainda está aquém do que São Paulo poderia realizar, já que a taxa de recusa familiar chegou a 38%. O percentual é menor se comparado à média nacional, mas ainda é alta. 

O médico afirma que uma das maiores preocupações dos familiares é como o corpo do doador fica após a doação. “É uma cirurgia, o doador não sofre nenhuma mutilação. O corpo é cuidadosamente reconstituído para o velório, se houver. Não há necessidade de sepultamento especial, é um sepultamento normal, seguindo todos os trâmites. Se precisar passar no Instituto Médico Legal isso também vai ter prioridade para ser avaliado liberado e assim por diante”, explica Francisco Monteiro. 

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Publicado em September 1, 2023.
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