Não, não sem problemas pontuais. A queda de performance da Red Bull é real e o que parecia caminhar para uma temporada monótona, tende a se transformar em um ano disputado.
A vitória de Charles Leclerc, da Ferrari, no GP de Mônaco disputado no último domingo (26), com Oscar Piastri, da McLaren, em segundo e Carlos Sainz Jr., da Ferrari, em terceiro, deixou claro isso, após o triunfo da McLaren, com Lando Norris em Miami, e a apertada vitória de Max Verstappen em Ímola.
Atual tricampeão mundial e líder da temporada, Verstappen “penou” nos treinos de qualificação e terminou a corrida na sexta colocação. Seu companheiro de equipe, Sergio Pérez, largou do fundo do grid e logo na largada se envolveu em um acidente.
Embora ainda tenha uma boa vantagem na ponta da tabela, Max está vendo um tetracampeonato que parecia certo ficar ameaçado. Mesmo caso da Red Bull no mundial de construtores, que com um Pérez cada vez mais apático, vê Verstappen “brigar sozinho” pelos pontos da equipe.
Ferrari e McLaren devem seguir em evolução. A Red Bull até pode evoluir também, mas com as crises internadas da escuderia e com o projetista multicampeão Adrian Newey de saída, está cada vez mais claro que se vier um upgrade no carro, será discreto.
O que ainda poderá salvar Verstappen e nessa evolução de Ferrari e McLaren é seus adversários ficarem “roubando” pontos uns dos outros, enquanto ele passa a se “contentar” com pódios, “administrando” a vantagem no campeonato.
Com o resultado do GP de Mônaco, Max Verstappen segue na liderança da temporada com 169 pontos, seguido por Charles Leclerc (138) e Lando Norris (113). No mundial de construtores, a Red Bull lidera com 276 pontos, contra 252 da Ferrari e 184 da McLaren.
A temporada 2024 da Fórmula 1 retorna no dia 9 de junho, com o GP do Canadá. Vamos em frente!
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