Os chamados “santinhos” cumprem uma função importante, que é lembrar ao eleitor o número dos candidatos, principalmente nesta eleição, dos candidatos a vereador. Mas por outro lado há um verdadeiro desserviço, que é o chamado derramamento nas proximidades dos locais de votação.
Conforme acontece a cada eleição as ruas e calçadas são cobertas de papeis com os “santinhos”, em demasia, com risco de tombos e acidentes para pedestres. O Periscópio ouviu alguns eleitores que se pronunciaram a respeito.
Robson, 49 anos, que vota do Pinheiro Júnior, diz que “’é uma vergonha esses santinhos. Acho que os candidatos deveriam ser multados. As pessoas correm o risco de se machucarem, principalmente porque no paralelepípedo escorrega ainda mais. As pessoas já saem de casa sabendo em quem vão votar. Os santinhos só sujam as ruas”.
Na escola Antônio Berreta, Flávio Bortoletto, 53 anos, é outro que não concorda com a sujeira que fica nas calçadas. “Isso aqui não é certo. Vem pessoas de idade votar, sujeitas a cair, pois é muito papel. E se você for ver é de todos os candidatos. É um lixo eleitoral”.
Mais um no Berretta que tem praticamente a mesma opinião é Maurício Bochini, 57 anos. “Essa sujeira não tem jeito. Desde que me conheço por gente é assim. E a gente aguarda que não chova, para não piorar a situação. É um crime ambiental, inclusive, mas não adiante. Quem garante que as pessoas que estão no chão foram elas mesmas que espalharam o lixo? Então nem dá para identificar essas pessoas, mas é uma sujeira muito grande”.
Minutos após o depoimento de Bochini, ele voltou a contatar a reportagem dizendo que presenciou “um tombo de uma senhora na esquina do CEUNSP. Pisou nesse monte de papel e quase foi parar debaixo de um carro. É mais um agravante. Além de escorregar e cair na calçada, pode cair na rua correndo o risco ainda de atropelamento”.
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