O Brasil é um dos países mais reconhecidos no turismo internacional por quem busca ter um contato direto com a natureza em suas diferentes manifestações. Tendo o quinto maior território do mundo, ele possui maravilhas naturais impressionantes, como dunas, praias, cerrado, chapadas, cachoeiras, campos, florestas, savana, rios e ilhas.
As Cataratas do Iguaçu são um dos destinos da Princesa dos Campos, famosas em terras brasileiras. Formadas pelo rio Iguaçu, elas estão situadas no extremo Oeste do Paraná, na fronteira com a Argentina. Por isso, se você já está pesquisando lugares novos para conhecer, veja algumas dicas de locais que te oferecem a possibilidade de contato intenso com a natureza.
Ilha do Marajó (PA)
Considerada a maior ilha fluviomarinha do planeta, a Ilha do Marajó está localizada no Pará e impacta não só por suas belezas naturais, mas também por sua gastronomia e lendas cheias de mistérios compartilhadas por seus moradores. Sendo a principal ilha do Arquipélago do Marajó, ela é banhada por águas fluviais (rios Pará, Amazonas e Tocantins) e por águas oceânicas (Atlântico).
A ilha é historicamente marcada por populações indígenas, que desenvolveram a famosa cerâmica marajoara, feita a partir de argila e preservada pelos artesãos da região. O clima é chuvoso, como ocorre na maioria das áreas amazônicas, o que torna o inverno a melhor época do ano para conhecê-la.
Cataratas do Iguaçu (PR)
Consideradas Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco, as Cataratas do Iguaçu possuem floresta pluvial e mata de araucária como o tipo de vegetação predominante, o que transforma o lugar em uma miscelânea de diferentes espécies, como caviúna, erva-mate, imbuia e palmeira.
Isso oferece a oportunidade única de entrar em contato com inúmeras espécies vegetais, além de realizar atividades como rapel, rafting e passeios de barco em meio às quedas cinematográficas. Quando falta 18 km para se unir ao rio Paraná, o rio Iguaçu se precipita em aproximadamente 275 quedas de 65 metros de altura, com uma vazão média impressionante de 1500 m³ por segundo.
Além de poder conhecer a Usina Hidrelétrica de Itaipu e realizar um passeio de barco por uma das maiores hidrelétricas do planeta, os visitantes podem ir até o Parque das Aves, onde há 17 hectares de mata nativa, sendo possível ver aves tropicais raras como araras, tucanos e flamingos. Esse espaço ainda tem borboletário, viveiro de beija-flores e setor com jacarés e cobras.
Pantanal (MT e MS)
Também considerado Patrimônio Natural Mundial pela Unesco, o pantanal é um mundo à parte, pois abriga mais de mil espécies de répteis, mamíferos, peixes e aves, como piranhas, jacarés, sucuris, onças-pintadas, arara-azul, tucano-toco e ariranha.
A melhor época do ano para visitar o pantanal é entre os meses de julho e outubro, quando ocorre a temporada de seca na região e o clima é mais ameno. Nesse período, a locomoção e a visualização dos animais é mais fácil.
A parte Norte do pantanal é mais recomendada para quem quer conhecer manifestações culturais e ver de perto animais aquáticos. Já a área Sul é indicada para quem deseja ter um contato íntimo com animais selvagens e praticar canoagem.
Alto do Caparaó (MG)
Na Serra do Caparaó, em Minas Gerais, encontra-se a cadeia montanhosa mais alta do Brasil, tendo como ponto mais alto o famoso Pico da Bandeira, com 2.890 m, o terceiro maior do país.
Essa serra tem inúmeras cachoeiras de água cristalina, trilhas, grutas, piscinas naturais e vistas panorâmicas estonteantes, além de vários lugares incríveis para quem gosta de acampar.
No verão, o clima é mais ameno, com uma temperatura média de 20ºC. Já os invernos são mais rigorosos, fazendo com que a temperatura chegue a -10ºC no Pico da Bandeira e 4ºC no centro da cidade, que está localizado a 1.107 metros em relação ao nível do mar.
O post Quatro destinos incríveis para quem quer ver a natureza de perto apareceu primeiro em Jornal Cruzeiro do Sul.
Fonte
O post “Quatro destinos incríveis para quem quer ver a natureza de perto” foi publicado em September 30, 2020 e pode ser visto originalmente diretamente na fonte Jornal Cruzeiro do Sul