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Processo que pede cassação de Guilherme Gazzola deve ser reaberto

Um processo judicial que pede a cassação do prefeito Guilherme Gazzola deve ser reaberto, após votação em segunda instância, no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, em votação unânime realizada nesta quinta-feira, 17.

Em  julgamento em primeira instância, em Itu, a ação havia sido extinta, mas foi pedido recurso e o caso foi levado à segunda instância. Agora a Justiça Eleitoral de Itu deve reabrir o caso para recolher novas provas e ouvir as testemunhas.

O documento acusa o prefeito de ter “cometido abuso de poder político ao estocar kit de alimentação para distribuir apenas às vésperas da eleição. Impedido de fazer essa distribuição por recomendação do MP, o prefeito foi às redes sociais atacando a oposição, criando comoção na população dizendo que a política rasteira de seus adversários impediu que 17.000 crianças recebessem alimentos”, explica o advogado Adriano Alves, que defendeu, junto com mais quatro profissionais de direito, a coligação Itu Feliz de Novo e o partido MDB (Movimento Democrático Brasileiro), responsáveis pela ação.. 

“Foi divulgado texto oficial da Secretaria Municipal de Educação na imprensa e nos grupos de WhatsApp de professores, pais e mães dizendo categoricamente que por iniciativa da oposição as crianças não receberiam os kits de alimentos. E para piorar todo o contexto eleitoreiro para gerar comoção e vencer as eleições, o prefeito, em vez de mandar estocar os alimentos em armazém ou galpão apropriado para a preservação e qualidade dos alimentos, optou por distribuir 17.000 kits (cestas básicas) justamente nas salas de votação das escolas municipais”, diz.

O prefeito Guilherme Gazzola apresentou uma equipe de 17 advogados  em sua defesa. Procuramos o escritório responsável pelo profissional que o representou no julgamento de ontem, Leandro Dondone Berto, mas não tivemos retorno.

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