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Não compre, adote!

Foi aprovada pelos deputados federais um projeto de lei que autoriza a eutanásia em animais abandonados com doenças graves, enfermidades contagiosas ou incuráveis, ou que coloquem em risco a saúde humana e de outros animais. Para a eutanásia será necessário um laudo técnico assinado por órgãos competentes.  A emenda deferida pelo Senado e pelos deputados mantém o que está previsto na lei anterior, sobre a política de controle de natalidade de cães e gatos. Porém a emenda retirou do texto a possibilidade de realização de convênios com organizações não governamentais para incentivar a adoção desses animais. Outro item suprimido previa que a esterilização deveria ser feita exclusivamente por um motivo veterinário.

A ideia central do projeto é a proteção do animal e o incentivo à adoção, excluindo a possibilidade do abatimento desmotivado e desarrazoado de animais sem doença infectocontagiosa.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, existem no Brasil cerca de 30 milhões de animais abandonados, sendo que 10 milhões são gatos e 20 milhões são cachorros.

A ONG Malucos pelos animais ( @ongmalucospelosanimais), da médica veterinária Denise de Fátima Rodrigues (CRMV 9145), abriga atualmente cerca de 25 animais, entre cães e gatos, mas no último ano foram resgatados 146 animais na cidade. Há animais que ficam lá dias até serem adotados, mas há outros que ficam mais de 1 ano. Os filhotes são adotados mais rápido, porque há preferência por eles. Há casos em que a pessoa faz a adoção com 2 meses e devolve com 9 meses, ou porque  o animal dá trabalho, ou porque ele faz bagunça.  Há animais abandonados e outros que são resgatados, vítimas de maus tratos, que são  a grande maioria. Lá eles recebem todos os cuidados necessários para a preservação da sua vida saudável. Os animais idosos e de médio porte são os mais difíceis de serem adotados, então eles acabam ficando na entidade até morrerem.

É cada vez maior o número de pessoas que preferem adotar um animal de estimação ao invés de comprar, tanto celebridades como anônimos. É o caso do casal de apresentadores Angelica e Luciano Huck, das atrizes Carolina Dieckman e Paolla Oliveira, e ainda da cantora Anitta.

Mas há anônimos como o casal de personal trainers Tiago Ferrari e Carolina Scopel, que em 2019 adotaram a Cacau. Para eles, a cadelinha “só trouxe alegria e oferece um amor tão grande que não tem preço”. Já a publicitária Nubia Prevelatto tem três cadelas adotadas. A Frida, que chegou na sua casa em 2013, a Preta em 2015 e a Paçoca em 2019. Ela diz que quando adotou a Paçoca “foi um momento muito marcante, eu sentia o sentimento de gratidão dela, de tão imenso que parecia ser, sua carinha de felicidade, transformou meu dia, sem falar que as cachorras são super carinhosas comigo e com meu filho, o Gael, de 2 anos, elas são companheiras fiéis e trazem muita alegria para minha casa”.

Motivos não faltam para adotar um animalzinho desse, eles podem não ter raça, nem pedigree, mas a cumplicidade e o amor são imensuráveis. Independente de ter raça ou não, todos eles podem ser seus fiéis companheiros e motivo diário de alegria e amor.

Érica Gregorio, jornalista, estudante de Sociologia, escreve periodicamente no seu blog ericagregorio.com

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