Em muitas religiões, a música é utilizada para aproximar os devotos da espiritualidade, em missas, cultos e rituais. Na Umbanda, não é diferente: a música embala corpos e espíritos em um ritmo só.
Na harmonia do som, a umbandista e musicista Betinha Dias venceu, com uma composição própria, o 1 Festival Vozes de Terreiro Cultural Raiz Ancestral. Ela recorda que a música corre em suas veias e foi herdada do avô, Antônio Dias, conhecido como Tati. “Ele foi músico e jogador de futebol profissional”, recorda.
Desde pequena, aprendeu a gostar de música e cresceu ouvindo cantigas de umbanda. O amor pela música a transformou em profissão: estudou fez aulas de percussão, de violão e de canto. E também aulas de atabaque na Curimba Axé nas Mãos, de Itu .“Meus padrinhos são Serjão, de Indaiatuba, e Veruska, de Salto, sambistas maravilhosos”, diz. “Sem apoio da minha mãe, que também é pai, e da minha irmã, não seria nada”.
Há dois anos começou a compor e tem, atualmente, 16 canções registradas na Abramus (Rio de Janeiro) e mais 61 cantigas de umbanda. Mesmo assim, se surpreendeu com o resultado do concurso. “Não esperava. Tinha muita gente conhecida, foi uma grande surpresa”.
Confira a canção no link abaixo:
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