Já se passaram 22 anos desde que André e Danielle se encontraram na escola IBAO, como tantos jovens que se conhecem e se apaixonam. Ele a achou muito bonita e ela se encantou. “Eu falava para a minha mãe: ele é tão lindo, parece o Reinaldo Gianechini!” Namoraram durante quatro anos e noivaram. O casamento ele já tinha nos planos desde o começo. “Um dia entrei no ônibus, encontrei a minha sogra, e falei: um dia vou casar-me com a sua filha, isso no começo do relacionamento”. A sogra desafiou: “Vamos ver se vai ter coragem”.

Mas, na verdade não era coragem que incomodava a sogra pastora, e sim o fato de eles terem religiões diferentes: ela, evangélica, ele, católico. “Ele me deixava na porta da igreja e ia buscar, eu ficava sozinha. Mas quando resolvemos casar, ele decidiu vir para a minha igreja, pois ele não era praticante e eu achava importante, para constituir uma família, ter essa vivência e rotina de igreja.”

Criada na igreja Quadrangular, ela, há alguns anos, foi com toda a família, para a DNA. Hoje, eles ministram para casais, mas antes de ensinarem, aprenderam. Há alguns anos, um livro indicado em um encontro ajudou-os a conhecerem melhor um ao outro. “Nós lemos ‘As cinco linguagens do amor”, e ali eu entendi muito coisa”, diz Dani, se referindo ao livro de Gary Chapman que ensina as diferentes formas de cada um demonstrar amor e se sentir amado.
Dani sempre foi do ramo comercial, e há sete anos, começou a empreender, após já ter Yasmin e nascer Sophia. No meio da pandemia, André ficou sem emprego e foi trabalhar com ela, mas não deu certo. “Ele é ferramenteiro, da área industrial, um cara calmo, e eu acelerada. Eu acho que agora, que ele está comigo novamente na administração da loja há oito meses, está dando certo pois nós lemos o livro, entendemos melhor o jeito de cada um”, diz.
Os dois cuidam da Aymée Stores– Aymée é o segundo nome de Danielle, uma homenagem que a mãe fez para a fundadora da Igreja Quadrangular, Aimée Semple Pherson. E cuidam da família e um do outro. “O André é muito carinhoso, cuida da gente, isso é o que eu mais admiro nele…” André destaca a garra da esposa. “Ela sempre foi muito trabalhadora, batalhadora, ela traça uma meta e vai…”
Sobre as dificuldades, os dois destacam momentos de crise financeira. Ele lembra o dia em que veio de Jundiai para Itu trabalhar e só tinha 30 reais para abastecer a moto. Ela, quando a pandemia chegou, ele ficou desempregado e tinham acabado de comprar uma casa. Hoje, lutam lado a lado, para continuarem escrevendo uma história da qual as filhas se orgulhem de ler e vivenciar…

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Publicado em June 12, 2025.
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