
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) conclui que houve corrupção na gestão do prefeito cassado José Crespo (DEM). Ainda conforme o MP, Crespo seria o chefe da organização criminosa. As informações estão sendo apresentadas em coletiva de imprensa comandada pela promotora Maria Aparecida Castanho, do Grupo Ação e Repressão ao Crime Organizando (Gaeco).
“Foi atribuído a ele o comando da organização”, diz a promotora sobre Crespo. De acordo com ela, houve investigações paralelas, uma envolvendo a Dgentil, que tinha contrato de publicidade com a Prefeitura de Sorocaba, do voluntariado no Executivo, e ainda sobre o aluguel de um espaço público. “As investigações se interligam em um determinado momento”, diz a promotora.

Com a investigação, houve três denúncias, na primeiro, segundo ela, envolve fraudes em licitação com a chamada taxa de retorno. Trata-se do resultado da operação Casa de Papel. Nesse caso, conforme, foi contatado várias crimes, incluindo peculato e corrupção.
Medidas cautelares, conforme noticiado ontem pelo Cruzeiro do Sul, foram deferidas. Caso não cumpridas, conforme Maria Aparecida, a situação pode converte em prisão.
A denúncia pode ser separada em dois capítulos, incluindo a manutenção de poder. “Eles direcionavam licitações públicas, faziam combinações”, afirma. “Quando fechamos a investigação, constatamos superfaturamento”, garante.
A defesa do prefeito cassado José Crespo afirmou que o cliente não está ciente das acusações do Ministério Público e, por isso, não irá se manifestar.
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O post “Investigação do MP conclui que houve corrupção no governo Crespo” foi publicado em March 10, 2020 e pode ser visto originalmente diretamente na fonte Jornal Cruzeiro do Sul