Na última segunda-feira (11), o Instituto Santa Luzia completou 41 anos de existência e, para celebrar a data, anunciou uma parceria com a Master Medicina Avançada para a criação do novo ambulatório de oftalmologia e telemedicina da entidade. O serviço será oferecido para a população da região, que poderá ser atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou por convênios credenciados.
“Este é um grande avanço para o instituto, que está trazendo um sistema moderno para o atendimento dos nossos assistidos. É uma mudança muito grande no perfil da instituição que passa atuar deforma efetiva na área da saúde”, explica o presidente do Instituto Santa Luzia, André Renato Boff.
O novo sistema garante acesso a especialistas e profissionais de referência com troca de informações entre os serviços de saúde, ampliando o atendimento à população da região, reduzindo o tempo de espera por uma consulta, reduzindo a necessidade de deslocamento de pacientes a grandes centros urbanos e facilitando a realização de exames.
“A telemedicina diminui distâncias. Para os pacientes, esse sistema permite que eles tenham acesso à medicina de qualidade e também a profissionais de referência, mesmo estando longe dos centros urbanos”, explica Renato Luiz Gonzaga, médico oftalmologista e criador do sistema Master Medicina Avançada, em sociedade com o doutor Nelson Fukushima.
Os dois colocaram a experiência de mais de 30 anos em medicina oftalmológica a serviço desse modelo de telemedicina que já funciona nos municípios paulistas de Praia Grande e Guarulhos. Eles formaram uma equipe de médicos especialistas, enfermeiros e técnicos capazes de oferecer serviços médicos com uma combinação de estrutura local de exames e prática médica à distância. O Instituto Santa Luzia será a base desse projeto pioneiro na cidade de Itu.
Sobre a telemedicina
A telemedicina abrange toda a prática médica realizada à distância, independentemente do instrumento utilizado para essa relação. A prática tem origem em Israel e é bastante aplicada nos Estados Unidos, Canadá e países da Europa.
Durante a pandemia de Covid-19, a telemedicina teve avanços significativos não só em termos de legislação, com a liberação de algumas práticas até então não regulamentadas, como a teleconsulta, mas também em relação a aceitação da população e da própria classe médica.
Infraestrutura
O projeto depende de uma sala de 15 m² com rede elétrica estabilizada e internet disponível, cinco equipamentos para exames e uma mesa com computador. Uma equipe com enfermeiro, tecnólogo oftálmico e fisioterapeuta são treinados e habilitados para realizar exames oculares. Depois dos exames realizados no consultório em Itu, o paciente é apresentado virtualmente ao médico, que avalia os resultados, faz as recomendações médicas e envia para impressão uma receita assinada digitalmente.
“A telemedicina tem se mostrado uma ferramenta eficiente e resolutiva no apoio ao atendimento e exames de pacientes com problemas oculares”, analisa Gonzaga. Segundo o oftalmologista, os médicos aprovam a agilidade de realização dos procedimentos e a facilidade para ver e interpretar os exames. Os pacientes compreendem facilmente as perguntas e entendem as explicações dadas virtualmente. “Eles gostam do tempo de atendimento dispendido no exame e na consulta e retornam com exames externos solicitados”, completou.
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