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Grupo Até Jazz completa 10 anos de existência

Eduardo Freire (centro), João Paulo Simão (à esq.) e Eduardo Gobi (dir.), o trio fixo do Até Jazz (Foto: Divulgação)

Em 2025, o grupo Até Jazz, formado na cidade de Itu em 2015, completa dez anos de atividade e é o responsável por manter vivo o gênero na cidade. O grupo fundado originalmente por Eduardo Freire, Yara Oliveira e Paulo Borges tem em seu repertório os estilos de jazz, blues, funk e música brasileira, tais como  o samba, bossa nova, baião entre outros. 

Atualmente, o Até Jazz é formado por Eduardo Freire no trompete, Eduardo Gobi no Piano e João Paulo Simão na Percubo (uma bateria compacta como uma forte característica da formação do grupo). O trio tem atuado em festivais, eventos e cerimônias como casamentos na região e na capital.

Embora tenha um trio fixo, o grupo possui diferentes formações, incluindo o acréscimo de vocal feminina com a cantora Marielle Cecconello. Ao todo, o Até Jazz é formado por Eduardo Freire (trompete), Marielle Cecconello (voz e kazoo), Eduardo Gobi (piano), João Paulo Simão (percubo), Gustavo Mazon Finessi (baixo acústico) e Weber Marely (participação especial no saxofone).

  Fundador remanescente do grupo, Eduardo Freire, que estudou no Conservatório de Tatuí e começou a tocar na Banda União dos Artistas de Itu, está na terceira geração de músicos de sua família. “Esse tipo de som só conseguia ter contato em São Paulo ou em outras grandes cidades e é difícil às vezes a gente se deslocar. Daí resolvi montar o projeto aqui e a coisa deu certo. Começamos a fazer vários sons”, conta.

Das conversas nasceu o projeto, inicialmente chamado Zé do Jazz. O grupo fez sua estreia no Festival de Artes de Itu, apresentando-se no Espaço Fábrica São Luiz. O nome Até Jazz, de acordo com Eduardo, surgiu por meio de uma enquete com o público. O nome reforçou o bordão usado pelo grupo. “Um abraço e até jazz”. Também brincavam com o repertório, afirmando “que havia de tudo, até jazz”, explica.

Ao analisar o cenário do jazz em Itu, o trompetista comenta. “Conseguir manter o projeto vivo foi fruto de muito esforço. Muita luta, de um processo de educação musical pra galera entender que o jazz, a bossa nova, essa vertente de música também é legal. Antes não existia espaço para esse estilo na cidade e meio que a gente foi fazendo um trabalho pra que esse trabalho pudesse surgir.”

“Graças a Deus e aos nossos esforços, a gente tem conseguido esse espaço, inclusive pessoas de fora da cidade tem vindo para Iru buscando esse espaço do jazz, da música. Isso é algo que a gente lutou muito. Para nós é muito legal ver casas da cidade fazendo esse tipo de som e sobretudo o movimento. Jazz é uma palavra ampla. Ter esse tipo de espaço na nossa cidade e que de certa forma fomos os pioneiros em fomentar e estamos ainda na luta é muito gratificante para todos nós”, destaca.

Eduardo aponta que é muito importante para o grupo a amizade entre seus integrantes, poder levar ao público um som que os agrada e “levar isso para as pessoas passando uma verdade. A gente trabalha e faz a nossa arte com todo o coração e isso transpassa.”

Comemoração

Neste domingo (07), o Até Jazz realizou uma apresentação para celebrar seus 10 anos, em um evento fechado para apoiadores, contratantes, familiares e amigos, uma forma íntima de agradecer a todos que fizeram parte da história. 

Depois disso, a banda iniciará uma série de shows públicos com o tema “Até Jazz 10 anos”, que seguirá até 2026, incluindo gravações para mídias digitais. “No início era só um sonho e chegar aos 10 anos é algo espetacular, que a gente não espera, mas quando a gente faz de coração a coisa vai acontecendo e crescendo mais”, complementa Freire.

Para conhecer mais sobre o grupo, acesse o Instagram (@atejazz_), Facebook (Até Jazz) ou entre em contato pelo WhatsApp (11) 97498-4720.

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