Em menos de um mês, Itu e Salto registram quatro roubos em condomínios

Entre os dias 17 de abril e 6 de maio, foram registrados quatro roubos e um furto em condomínios das cidades de Itu e Salto.

Nos dias 17 e 30 do mês passado, duas diferentes residências foram roubadas no Condomínio Santa Mônica, em Itu. Joias, eletrônicos e dinheiro em espécie foram levados pelos criminosos.

Também em Itu, mas no condomínio Terras Di Leonardi, em 28 de abril, meliantes invadiram uma casa e roubaram joias, dinheiro e eletrônicos.

Em Salto, no dia 23 de abril, uma residência no Reserva Central Parque foi furtada, com a subtração de diversos objetos.

E no dia 6 de maio, foi efetuado um roubo no Condomínio Ilha de Capri, em que uma família foi ameaçada, sendo levados notebooks, tablet, três televisores, um veículo, um relógio, um celular, um hoverboard, um relógio, um celular e R$ 2 mil em espécie.

A quantidade de casos na região em menos de um mês chamou a atenção e o Jornal de Itu conversou com o Major da Polícia Militar Alexandre Antonio Barelli, do 50º Batalhão de Polícia Militar do Interior, que falou sobre os casos.

A respeito do dos roubos efetuados no condomínio Santa Mônica, o Major explica que o caso já está sendo tratado e está em fase de investigação por parte da Polícia Civil. “Tudo indica ser uma quadrilha de São Paulo”.

A suspeita, segundo o policial, é que seja a mesma quadrilha que tenha feito o roubo, pois houve uma semelhança nos assaltos, já no crime praticado no Condomínio Ilha de Capri, foram presos dois meliantes maiores de idade e um menor foi apreendido.

Os três moravam na região e ele afirma que, após a prisão, o número de roubos, no geral, caiu. “Em conjunto com os órgãos de segurança, estamos também investigando os outros casos”, enfatiza o Major.

Orientação

O Major PM Alexandre Antonio Barelli aproveita para orientar a população. “A gente entende que tem em muitos condomínios de veraneio e a gente pede para as pessoas reforçarem a segurança com os administradores dos condomínios”.

O policial solicita que os condomínios “abram mais as suas portas” para a Polícia Militar efetuar patrulhamento constante. “A gente percebe que os meliantes procuram facilidade e o que você conseguir colocar de dificuldade é melhor. Em um dos condomínios, pularam por trás do muro. É uma vulnerabilidade, então deve-se colocar cerca eletrônica”, aponta.

Outro meio utilizado por quadrilhas é “infiltrar” pessoas no interior de condomínios, para facilitar suas ações. O PM Barelli orienta tomar cuidado com quem se contrata e isso vale tanto para os condôminos, quanto para os administradores dos condomínios.

 “Existem pessoas boas e ruins em qualquer área da sociedade. Deve-se fazer uma investigação antes de contratar, pois existem quadrilhas que fazem uso de funcionários ou falsos funcionários justamente para criar facilidade ao acesso dos marginais ao cometimento criminal”.

Ações

Segundo o entrevistado, diversas ações são feitas para mitigar os índices criminais. Estão sendo feitos patrulhamentos constantes no interior dos condomínios, além da manutenção de programas como o Conseg (Conselho de Segurança) e a Vizinhança Solidária.

Sobre o Programa Vizinhança Solidária, os próprios condôminos podem criá-lo, basta procurar uma das Cias. de Polícia Militar da cidade e solicitar informações detalhadas para a efetuação. “Você cria uma associação interna das pessoas com o intuito de um ajudar o outro com as questões criminais”, explica Barelli.

O policial enfatiza que o Programa é um complemento, mas em caso de qualquer suspeita ou de crime cometido o contato é sempre o 190. Caso o crime tenha ocorrido, o profissional oriente que a comunidade procure imagens, o máximo de características, detalhes dos indivíduos, pois ajuda muito nas investigações e na prisão dos infratores.

“É importante a população estar sempre atenta e tomar as medidas cautelares necessárias”, reforça o Major que entende que o número de roubos e furto não está exacerbado. “É claro que nós estamos trabalhando com policiamento preventivo e ostensivo, e num contexto geral não é um número alarmante, mas cabe um alerta”.

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