
Em 15 de outubro comemora-se no Brasil o Dia do Professor, pelo decreto federal nº 52.682, de 14 de outubro de 1963. A data se estabeleceu com base na proposta de Salomão Becker e foi criado para homenagear um dos mais importantes profissionais na educação e formação das pessoas.
O Periscópio manteve contato com a professora Flávia Nunes Luciani, que de aluna do Colégio Anglo, passou a professora na mesma instituição de ensino vivendo, portanto, uma experiência única.
Flávia diz que “sempre gostei de estudar, de aprender, saber mais. O que tinha nos livros, nunca me satisfez por completo. Sempre gostei de saber mais. Estudei no Colégio Anglo de Itu, onde tive ótimos professores e que hoje são meus colegas de trabalho”.
O que Flávia não sabia, é que ensinar já fazia parte de sua vida. “Na escola sempre ensinei meus amigos, já era professora e não sabia. Para estudar, dava aulas na lousa da minha mãe para meus bichos de pelúcia. Minha mãe é professora e convivi com o amor que os alunos sempre tiveram por ela e sua paixão por ensinar. Naquela época, nem sabia que isso já estava me inspirando”.
Ainda sem se dar conta de sua verdadeira vocação, ela lembra que “fui fazer faculdade de Biologia, na esperança de ser uma grande cientista! O que fui por alguns anos, mas não me satisfazia por completo”. Embora bem sucedida, ela sentia que faltava um algo mais “que iria preencher a minha vida por completo. Logo após defender minha dissertação de Mestrado, recebi um convite para lecionar no mesmo colégio em que havia estudado”.
Mesmo sem nunca ter dado aulas de forma efetiva, o Anglo acreditou em Flávia. “Comecei com um enorme frio na barriga”. Após um breve período de adaptação, principalmente no linguajar, a professora foi de moldando e sem se dar conta foi se apaixonando pela profissão de professor. “Entrar na sala e ser recebida por um caloroso ‘bom dia’. Receber inúmeros abraços, manifestações de carinho, reclamações também, mas com carinho. O melhor da profissão é ensinar pela primeira vez na vida daquela criança ou adolescente algo novo, algo que marcará sua trajetória”, celebra.
A professora se encanta ao poder proporcionar a cada dia, coisas novas a seus alunos. “Levar ao laboratório e mostrar um ‘mundo novo’ no microscópio, ir a um museu, uma excursão, fazer teatros, maquetes, proporcionar experiências que serão parte de sua vida”.
E como todo professor que se presa, Flávia se realiza “em ver um aluno se formando na faculdade, sendo um profissional que te atende um dia, não há orgulho maior. Porém, ser parte da trajetória de vida de tantas pessoas, com certeza era o ‘algo’ que faltava em minha vida e hoje me completa”.
Flávia Nunes Luciani tem 44 anos, é professora de Biologia e Ciências para Ensino Fundamental 2 e Médio dos Colégios Anglo Itu e Salto, desde 2005. Ela estudou no Anglo no início dos anos 1990. O que a professora não percebeu ao prestar seu depoimento para essa matéria foi a maneira atenciosa, simpática, educada e prestativa com a qual atendeu a reportagem. Sem querer, mostrou a verdadeira essência da profissão de professor. Isso acontece a cada dia, não apenas no trato com os alunos, mas no relacionamento com as pessoas, seja qual for a condição, seja qual for a profissão. Flávia é, portanto, digna figura que representa o Dia do Professor!
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