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“Desde 2014, o abastecimento de água não normalizou”, dizem moradores do bairro São José

Moradores da Rua Prof. José de Arruda Leite, no bairro São José, passaram, assim como a cidade toda, momentos caóticos em 2014 com a falta de água.

Mas, segundo eles, o abastecimento nunca mais se normalizou. As reclamações e protocolos são constantes, mas nenhuma solução até hoje.

Eles contam ainda que, na manhã de segunda-feira, um funcionário da CIS havia ido até lá medir a pressão. Resultado foi 9, enquanto para ser suficiente para a água subir até as caixas de água seria 36.

Uma moradora destaca que isso inviabilizou a parte superior de seu sobrado. “Os banheiros de cima ninguém usa mais, apenas o do térreo, pois a água não chega até lá”, conta Valéria Membrive.

A falta da pressão vai piorando com o declive: casas no fim de rua, no ponto mais alto, tem abastecimento ainda mais precário. “Eles dizem que aqui é ponta de rede, mas a gente paga conta igual aos outros, não é possível que não consigam resolver”, diz Silvana.

Ela destaca que a rua já foi toda aberta, pois estava com vazamentos em vários lugares. “Deu uma melhorada, mas depois voltou a piorar”, lamenta.

Émile Janaina diz que falta água todos os dias. “Eu ouço chegar pela manhã, dai já para. As torneiras são da caixa de água, mas para lavar roupa é da rua, eu preciso acordar de madrugada para lavar roupa. E ainda tomar cuidado, pois às vezes vem água muito suja”.

Outro morador opta por usar bomba para que a água suba na caixa de água. Ricardo Miranda mora na rua há 30 anos e lamenta a situação atual. “Já falaram que ia ver, os moradores todos reclamam. A rede é um cano galvanizado todo enferrujado, de duas polegadas, então quando o caminhão de lixo passa,  vive rompendo”, conta.

Esperança

Questionada sobre a situação, a assessoria de imprensa da CIS (Companhia Ituana de Saneamento) diz que monitora o abastecimento no local a cada dois dias e faz os ajustes necessários para não haver desabastecimento por mais de 24 horas.

“Toda vez que os reservatórios de água tratada da Vila Esperança (Vila Rica) estão muito baixos, a CIS desliga bombas que ajudam na pressurização da rede e mantém o abastecimento por gravidade. A ação pode causar oscilações de abastecimento nesta rua. Este tipo de ocorrência será reduzido com a integração do novo reservatório Vila Esperança ao lado dos já existentes, com capacidade para 1 milhão de litros, à rede de distribuição“, diz a assessoria.

A previsão é que isso aconteça em julho.

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Publicado em April 10, 2024.
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