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COM OS 35% DE APROVAÇÃO QUE TEM HOJE, BOLSO NÃO SERIA REELEITO

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Quero compartilhar com vocês um dado importante vindo de um especialista. Um dado pra trazer esperança e nos deixar sonhar.

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O sociólogo Marcos Coimbra, presidente do instituto de pesquisa Vox Populi, afirma na sua coluna na Carta Capital algo que parece óbvio: que, nos países onde existe a possibilidade da reeleição, os bons governantes costumam ser reeleitos, e os maus governantes, não. Creio que não é tão simples assim. Muitas vezes, péssimos governantes são reeleitos (FHC foi, por exemplo. Trump seria, se não fosse a pandemia). Ele deduz que Bolsonaro, um presidente catastrófico, será provavelmente derrotado, se for candidato, se for não impeachado antes.

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Para Coimbra, a pergunta central que o eleitorado responderá em 2022 será: “Valeu a pena ter Bolsonaro como presidente, foi bom para mim, minha família, para aqueles como eu, minha cidade, o Brasil? As coisas melhoraram, em geral e nas que me preocupam mais (saúde, emprego, renda, educação, segurança ou outras)?” Qualquer comparação feita com os anos do PT será amplamente desfavorável para a extrema-direita. 

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O dado que eu não conhecia e que Coimbra traz não diz respeito ao Brasil, mas aos EUA. Lá, desde a década de 1940 o Instituto Gallup aponta que os presidentes que disputaram reeleição e tinham mais de 50% de aprovação nas pesquisas anteriores à eleição, foram reeleitos. Aqueles que não alcançaram 50% de aprovação não conseguiram a reeleição (Gerald Ford em 1976 tinha 45% de aprovação, Jimmy Carter em 1980 tinha 32%, George Bush em 1992 tinha 37% — nenhum foi reeleito). Qual a aprovação de Bolso hoje? 35%, se tanto? Será que ele chegará ao segundo semestre de 2022, com a economia em frangalhos, o meio ambiente destruído, e talvez o dobro dos 400 mil mortos por covid, ainda com 35%? 

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Para Coimbra, “Jogará dinheiro fora quem apostar que, nos próximos 12 meses, chegará ao patamar dos vencedores nas reeleições norte-americanas”. Ele compara com o cenário brasileiro: em 1989, nenhum dos 22 candidatos tinha coragem de dizer que continuaria a política de Sarney. Em 2002, José Serra, continuidade de FHC, perdeu feio pra Lula. Em 2018, ninguém queria ser visto ao lado de Fora Temer.

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Coimbra parece otimista: “Quem, em outubro de 2022, digitar seu número (que ninguém sabe qual será), estará dizendo que gostou de suas cafajestadas e da sua obra e que, por isso, quer que ele continue no cargo. Para a vasta maioria da comunidade internacional, é quase inacreditável que Bolsonaro receba o apoio de uma parcela relevante dos brasileiros. Pouco importa se estiver mancomunado com militares oportunistas, bispos bilionários, ricaços indiferentes à destruição  que promoveu e empresários ultraconservadores da mídia. Bolsonaro vai pagar nas urnas por sua estupidez e seus crimes. Não tem coelhos para tirar da cartola e as espertezazinhas que fará de agora à eleição não servirão de nada”.

Tomara que ele esteja certo!

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O post “COM OS 35% DE APROVAÇÃO QUE TEM HOJE, BOLSO NÃO SERIA REELEITO” foi publicado em 3rd May 2021 e pode ser visto originalmente na fonte Escreva Lola Escreva

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