Pré- candidato também disse que é “penetra nesse jogo, mas eu sou o mais perigoso, pois eu conheço todos eles”
Em encontro com apoiadores e membros do diretório municipal de seu partido, PDT (Partido Democrático Trabalhista), o pré-candidato à presidência da República, Ciro Gomes, concedeu uma coletiva de imprensa na Câmara de Vereadores de Itu, na noite desta quarta-feira (25).
Ele estava acompanhado do pré-candidato ao governo do Estado, Elvis César, do o pré-candidato ao Senado, Aldo Rebelo; e do pré-candidato a deputado federal, Antonio Neto. Depois da coletiva, no Plenário da Câmara, o prefeito Guilherme Gazzola afirmou que não há alternativa para o Brasil e que Ciro é a “única via”. Os candidatos fora da dobradinha “Lula x Bolsonaro” são chamados ”Terceira via”. Ele lembrou que foi do mesmo ex-partido de Ciro, antigo PPS, atual Cidadania.
O fato do prefeito Guilherme Gazzola, do PL, mesmo partido do também pré-candidato e atual presidente, Jair Bolsonaro, foi destaque no jornal Folha de São Paulo, como ‘mais um a não cumprir as diretrizes nacionais do partido”. Gazzola já enalteceu o pré-candidato Rodrigo Garcia e sempre demonstrou apoio também ao ex-governador João Doria, que desistiu recentemente de concorrer à presidência.
Enquanto isso, o pré-candidato de Bolsonaro ao governo do Estado, Tarcísio Freitas, foi recepcionado no sábado, em Itu, durante o encontro regional do partido Republicanos, justamente pelos rivais políticos de Gazzola: Herculano e Rita Passos.
Nos bastidores do PL local, existe um certo desconforto com a situação, diante dos bons índices de Bolsonaro nas pesquisas, há receio de que no caso de uma reeleição o município perca um apoio federal importante.
Imprensa
Em coletiva com a imprensa local e regional, Ciro Gomes respondeu diversas perguntas e criticou os adversários. “Tem essa hipersensibilidade da “petezada”: o Ciro ataca! Eu não ataco nada, você viu eu falando da conta do casamento do Lula? O que eu estou falando é que o Brasil não cresce há 11 anos, o Bolsonaro está aí só há 3 anos e meio. A maioria que vai votar no Lula é para tirar o Bolsonaro, mas o que houve com o Brasil para elegermos Bolsonaro?”
Ele também criticou coligações de Lula, que para eleger Dilma se uniu a Michel Temer. “Ele está fazendo a mesma coisa agora. Depois, quer prender o Moro. Claro que o Moro trocou os pés pelas mãos, mas que o PT assaltou o Brasil também é verdade”.
Ele também destacou que o foco de corrupção é sempre nos cargos Executivo. Ao Jornal de Itu, ele respondeu que aceitaria o apoio do ex-candidato João Doria e ressaltou a crise em que o Brasil atravessa. “O nosso país não aguenta mais o que está acontecendo”, e destacou os empregados informais. “Teremos 60 milhões de pessoas sem nenhuma cobertura previdenciária, será uma tragédia”.
Ele também respondeu sobre as pesquisas eleitorais. “Pesquisa, para quem conhece como eu, a vida, é o retrato de um momento. E a vida é um filme. Então, só no Brasil, nós temos 12 pesquisas por mês, bancadas por bancos. Por que acontece isso? O interesse é tentar confinar o debate a nuances: anticomunismo, antifascismo… eu sou um penetra nesse jogo, mas eu sou o mais perigoso, pois eu conheço todos eles”.
O candidato declarou que confia em uma reviravolta na primeira semana de campanha eleitoral na televisão. Ele apresenta, atualmente, cerca de 9% das intenções de voto nas pesquisas.
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Publicado em May 26, 2022.
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