Suspense, 2024 | Direção: Edward Berger | Classificação indicativa: 12 anos | Duração: 2h00 | Estreia nesta quinta-feira nos cinemas
Após a morte do Papa, torna-se necessário convocar o colégio de cardeais para eleger o próximo líder da Igreja Católica. Em “Conclave”, mergulhamos em um dos processos mais reservados do mundo: a escolha de um novo pontífice. Lawrence (Ralph Fiennes), também conhecido como Cardeal Lomeli, recebe a missão de conduzir essa reunião sigilosa após o falecimento inesperado do querido Papa.
Sem compreender plenamente o motivo, ele foi pessoalmente designado para liderar o conclave, como última ordem do pontífice antes de sua morte. Assim, os mais influentes líderes da Igreja Católica, vindos de diferentes partes do mundo, reúnem-se no Vaticano para deliberar e decidir, cada um carregando seus próprios objetivos e motivações.
Durante esse processo, Lawrence se vê no epicentro de uma conspiração e descobre um segredo sobre o Papa falecido, capaz de ameaçar os fundamentos da Igreja. Em jogo estão não apenas a fé, mas também os pilares da instituição, enquanto uma série de acontecimentos surpreendentes transforma essa assembleia reservada. O filme, baseado no romance de 2016 de Robert Harris, é tenso do começo ao fim, graças ao trabalho magistral da direção de Edward Berger e, especialmente, do roteiro assinado por Peter Straughan.
Essa tensão chega a ser palpável no ar, com os personagens parecendo estar sufocados com os segredos que carregam – e que podem determinar os rumos de uma instituição tão poderosa quanto a Igreja Católica. Com atuações contundentes de Fiennes, Stanley Tucci e John Lithgow, “Conclave” talvez desponte como um dos favoritos na temporada de premiações. Vale a pena conferir.
Nota: ★★★★
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