Oposição e situação ainda debatem sobre a instauração de inquérito para apurar os repasses e possíveis descumprimentos do contrato
Na terça-feira (25), durante a 16ªSessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Itu foram discutidos assuntos de relevância para o município entre os projetos de lei aprovados em votação. Todos os vereadores estiveram presentes e os trabalhos duraram mais de 6 horas, tendo início às 16h. A sessão foi transmitida ao público pela internet através do YouTube, pela Tv Câmara.
Entre eles, a polêmica instauração da CEI da Santa Casa ou da Saúde, como alguns a chamam, que estaria ainda precisando de apoio de mais vereadores (ao menos mais uma assinatura para ser instaurada). Além da CEI, a doação de veículos de patrimônio da Câmara para a prefeitura e a locação de veículos para sua substituição, além de reclamações de atendimentos da CIS (Companhia Ituana de Saneamento) estiveram entre as discussões mais acaloradas entre os edis.
Maria do Carmo falou sobre o abaixo assinado dos funcionários da Santa Casa recebido no início de maio e da proposta da instauração da CEI e ainda comentou que na próxima sexta-feira, ás 8h, haverá uma audiência pública da Saúde (que será transmitida pela internet), na qual acredita que alguns aspectos poderão ser esclarecidos. Pontuou também que a intenção da CEI é de esclarecer os fatos e que espera que mais vereadores apoiem o pedido.
Ortiz também falou a respeito da instauração da CEI e sobre detalhes que seriam elucidados com a mesma. Ainda pontuou que os vereadores receberam o pedido de uma médica pediatra da Santa Casa via e-mail, também solicitando a abertura da CEI, com diversos pontos negativos como justificativa do pedido, como a falta de recursos hospitalares, fora pagamentos atrasados. O Jornal de Itu também publicou este texto.
Dr Marcos Moraes disse que é usuário do SUS e que assinaria o pedido de abertura da CEI se tivesse todos os subsídios para fazê-lo com convicção para assinar algo. E disse que recebeu o abaixo-assinado dos funcionários da Santa Casa que o promotor indeferiu.
Galvão disse que o objetivo da CEI não é de “caça às bruxas” mas sim de resolver as dúvidas. E afirmou que sugeriu ao deputado Rodrigo Moraes a formação de uma comissão de vereadores, de representantes do sindicato, técnicos funcionários, para uma possível audiência com o poder estadual, seja o vice-governador ou o secretário estadual de Saúde.
Thiago falou que os deputados deveriam pedir ao Governo do Estado que reassumisse a Santa Casa, e que a responsabilidade nunca coube ao município. E comentou sobre o indeferimento feito pelo Ministério Público a um abaixo-assinado feito por funcionários da Santa Casa que pediam a abertura de uma CEI. Marcos Moraes também leu o documento e destacou que o prefeito não iria correr o risco de uma improbidade administrativa. “É um repasse, se não foi provado que foi feito o trabalho, não tem como fazer a transferência do dinheiro”.
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