Na sua tribo, ele é Awapateinju, filho neto de um pajé. Liderar e lutar pela cultura indígena está em seu destino, e ele cumpre isso com apresentações culturais e turísticas em diversos locais em Itu, onde mora há 14 anos, e chegou como Ronildo.
“Quando nascemos, além do nosso nome em tupi-guarani, também recebemos um nome em Português”, explica. Chocolates da Fazenda e Parque Maeda são alguns dos locais em que ele se apresenta, mostra um pouco da culinária típica, como a batata-doce na brasa, demonstra instrumentos e vende produtos naturais.
Atualmente, ele mora no Jardim União em uma casa de quatro cômodos, com a mulher Rosilene, também indígena, e quatro filhas, Beatriz, Gislaine, Shaiane e Tamires. Conta que alguns parentes da esposa, que são de Mato Grosso, também vivem atualmente com a família, totalizando 11 pessoas.
Hoje louva Tupã indo na Igreja Pentecostal Missionária Só o Senhor é Deus. O sincretismo religioso e cultural não tira a saudade de casa. Ele veio da aldeia Arariba, em Avaí, região de Bauru. Sente falta de viver com liberdade, mas luta para sobreviver. “Aqui na cidade a gente tem que pagar por tudo, né?”, lamenta.
Nesta quarta-feira, estará no Pesqueiro do Tado, em Salto, mostrando a cultura indígena. Outra forma de sobreviver é vendendo, on line, produtos naturais. Quer saber mais? Acesse https://wa.me/c/5511972141975
(fotos: Divulgação)
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