Na última sexta-feira (22), a reportagem do Periscópio foi procurada por uma pessoa que não quis se identificar, que fez uma denúncia a respeito de um professor de matemática da Escola Estadual “Rogério Lázaro Toccheton”, situada no bairro São Luiz, em Itu.
De acordo com a denúncia, alunos e seus pais teriam denunciado o educador por ter cometido assédio dentro da escola com meninos e meninas. Segundo relatos, o professor mostrava e indicava sites pornográficos, além de mostrar sites de relacionamento e mulheres com as quais já havia se relacionado e “avaliava” as professoras da escola para os alunos, como “essa eu pegava e essa não”.
Ainda de acordo com a denúncia, o professor agredia os meninos com tapas, chutes e puxões pelo pescoço. O acusado também teria contado aos estudantes que teve relações sexuais com uma professora da escola que, ao descobrir, teria procurado a Delegacia de Defesa da Mulher e registrado um boletim de ocorrência.
Uma outra professora da instituição também teria sido perseguida pelo educador, que a teria intimidado e amassado a placa de seu carro dentro do estacionamento da escola. O ato teria sido testemunhado por alunas e gravado pela câmera do estacionamento.
Na segunda-feira (25), o site “Jornal de Itu” divulgou que o professor denunciado foi afastado pela instituição de ensino. Diante disso, a reportagem do JP esteve em contato com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, que por meio de nota informa que a Unidade Regional de Ensino de Itu, assim que soube os fatos, afastou o docente das atividades pedagógicas em sala de aula e iniciou uma apuração preliminar, que poderá resultar em sanções administrativas, inclusive exoneração.
“Os casos foram registrados na plataforma do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP), e estão sendo acompanhados pela equipe regional do programa, em conjunto com o psicólogo da unidade, que têm oferecido todo o apoio necessário aos estudantes envolvidos”, acrescenta a pasta em nota.
“A URE de Itu e a gestão da unidade estão à disposição das autoridades competentes para contribuir com as investigações e da comunidade escolar para mais esclarecimentos”, encerra a Secretaria de Educação do Estado.
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