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Rebert do Gás reclama de velocidade de radares na SP-79

Rebert do Gás considera a velocidade limite da SP-79 baixa (Foto: Divulgação/Câmara)

O vereador Rebert do Gás (União Brasil) disse durante a Palavra Livre desta semana que os radares instalados na Rodovia Waldomiro Corrêa de Camargo (SP-79) são uma “injustiça”. Ele, porém, reiterou que os equipamentos não são de responsabilidade da Prefeitura, nem foram autorizados por deputados estaduais.

Segundo o vereador, os radares foram instalados em pontos “estratégicos”. Ele considera a velocidade limite baixa. “A velocidade que deixaram na rodovia, de 60 km/h, é pouca. Um tempo que a gente gastava de estar vindo de lá [região do Pirapitingui] de 15 a 20 minutos praticamente vai dobrar”, argumentou o edil, que enviou ofício para o DER – Departamento de Estradas de Rodagem pedindo revisão do limite.

“Eu não estou aqui para reclamar dos radares. Eu sou a favor dos radares, mas desde que aumente a velocidade da rodovia”, afirmou Rebert, alertando para a possibilidade de acidentes nos pontos onde foram instalados os radares.

Eduardo Ortiz (MDB) também comentou sobre a instalação dos radares, frisando que os equipamentos foram instalados pelo Governo do Estado, através do DER. “Eu quero acreditar que os radares não estão sendo instalados para multar indiscriminadamente os motoristas ou para arrecadar recursos, tão somente”, disse o edil. Ortiz disse que os radares estão sendo instalados em locais onde já existiam os equipamentos, que foram retirados em 2021 após fim de contrato com a empresa responsável.

Outros assuntos – Na Palavra Livre, os vereadores abordaram também outros assuntos. O vereador Moacir Cova (Podemos) elogiou o secretário de Saúde, Tiago Texera, mas apontou problemas no atendimento da UPA Aparecida. “Não podemos esperar um ano para cobrar atitude do Poder Público em torno da saúde”, disse. O edil voltou a falar sobre a falta de ligação de água no loteamento Jardim Monte Rei, reclamando de uma suposta inércia da Prefeitura.

Patrícia da ASPA (PSD), porém, rebateu as falas de Cova, destacando que o prefeito Herculano Passos (Republicanos) pegou uma cidade com dívidas, recordando diversos feitos de seus mandatos anteriores. Segundo ela, existem vários processos referentes ao Monte Rei e os técnicos da Prefeitura estão trabalhando para resolver o problema.

Balbina de Paula (PP) também rebateu Cova e disse que o mais difícil não é ser situação ou oposição, é ficar em cima do muro “porque não está nem com o Executivo, nem com o povo”. Para ela, Cova está fazendo política porque é candidato a deputado. “Ou seja oposição ou seja situação, não queira usar a tribuna para fazer política, porque é muito feio, vereador”, cutucou.

O líder Thiago Gonçales (PL) comentou a situação da saúde e responsabilizou as empresas contratadas para prestar serviços na Santa Casa e UPA. “Se não consegue gerir com o [recurso] que tem, que passe a bola para outra que consiga”. Ele também citou que a situação do Monte Rei está próxima de ser resolvida. 

O vereador também falou sobre as reuniões de secretários apenas com vereadores da base, que estão sendo alvos de críticas de Cova e Ortiz. Segundo Gonçales, isso ocorre em qualquer parlamento e afirmou que a situação precisa ter preferência no governo. “Tem que atender, claro, um pedido do vereador de base primeiro, desde que haja emergência. Porque não é um pedido nosso; é da população”, salientou.

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