A recente promulgação de uma lei pelo governo brasileiro, que restringe o uso de celulares em escolas de ensino fundamental e médio, tem gerado debates sobre seus impactos físicos, emocionais e educacionais. A medida visa limitar o uso de smartphones apenas para emergências, fins educacionais ou por estudantes com necessidades especiais.
O uso excessivo de celulares está associado a diversos efeitos negativos na saúde dos estudantes. Fisicamente, pode contribuir para sedentarismo e problemas posturais. Emocionalmente, o uso prolongado de redes sociais e da internet pode levar ao aumento da ansiedade, do isolamento social e até ao cyberbullying, afetando a saúde psicológica dos estudantes de maneira significativa.
A restrição do uso de celulares em sala de aula pode resultar em um ambiente mais propício ao aprendizado. Estudos indicam que a proibição desses dispositivos melhora a concentração dos alunos, reduz a ansiedade causada pelas redes sociais e promove benefícios para a saúde mental.
Além disso, a ausência de distrações digitais pode aumentar a interação social entre os estudantes, fortalecendo habilidades de comunicação e colaboração entre eles.
Diversos países já implementaram medidas semelhantes com resultados positivos. Na França, desde 2018, o uso de celulares é proibido em escolas para alunos de 6 a 15 anos, visando melhorar a concentração e promover interações sociais. A China também adotou restrições para limitar o tempo de tela entre os jovens. Essas iniciativas buscam proteger a saúde mental dos estudantes e criar ambientes educacionais mais focados.
Assim, a proibição do uso de celulares nas escolas brasileiras almeja mitigar impactos físicos e emocionais negativos nos alunos, além de potencializar o desempenho acadêmico deles, alinhando-se a tendências internacionais que priorizam o bem-estar e a qualidade da educação.
O ideal seria que essa medida ultrapassasse as escolas para incentivar as crianças a saírem das telas e brincar, seja montando quebra-cabeças, pular corda ou jogar bola, por exemplo, para estimular a criatividade e o desenvolvimento do cérebro de maneira positiva, melhorando a capacidade de comunicação delas, além da socialização que pode ter benefícios incalculáveis para todos, a medida que elas vão descobrindo brincadeiras, trocas entre elas, e ainda promovendo a diminuição de transtornos como ansiedade e depressão, desestimulando dessa forma o uso precoce de celulares e criando bons hábitos em todos.
Érica Gregorio, jornalista, socióloga, escreve voluntariamente para esse site e em seu blog ericagregorio.com
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Publicado em February 4, 2025.
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