Professora acusa funcionários do UPA de maus tratos e negligência

A professora Silmara Freire Bellon procurou o Jornal de Itu para fazer uma denúncia contra funcionários do UPA Aparecida, em Itu.

Segundo ela, uma técnica de enfermagem a impediu de ir ao banheiro e até de tomar água.

“Dei entrada na emergência do UPA, em Itu, às 4h da madrugada do dia 30 de agosto, onde permaneci até dia 01/09, data da minha transferência, que apesar de ser solicitada no mesmo dia que entrei, só aconteceu por interferência de terceiros”, conta.

Ela conta que neste período passou por situações que a revoltaram. “A técnica de enfermagem  não permitiu que eu usasse o banheiro durante todo o turno dela. Solicitado por mim a necessidade de ir ao banheiro as 11h da manhã. Só consegui ir às 4h da manhã, pq o técnico da noite (Dema) viu que eu realmente precisava, me levou ao banheiro. Por volta das 13h informei que o acesso do meu braço estava doendo além do normal. A técnica disse que não tinha nada de errado com o acesso. Por diversas vezes eu disse que a dor estava insuportável, mas tanto o médico da emergência, tanto a equipe de enfermagem ignorou o meu clamor. Passei dores horríveis e as fotos que vou postar provam isso”, conta.

“Às 14h eu pedi um copo de água, estava com muita sede, a técnica de enfermagem disse que eu tinha que aguardar. Às 17h pedi encarecidamente um copo de água, ela novamente diz que eu precisava aguardar pois ela estava muito ocupada (acredito eu que ela levaria menos de 1 minuto para me dar água). Às 19h, na troca de plantão, novamente eu pedi água, e, grosseiramente ela, disse que eu esperasse por quê ela tinha outras prioridades. Ela deixou o plantão sem me dar água e ainda fez sinal para a técnica que estava entrando para que não me desse. Fui conseguir tomar 1 copo de água as 22:40h, quando foi liberada a entrada do meu esposo na emergência”, finaliza.

A profissional de Educação disse que irá entrar com um processo contra os funcionários e os responsáveis pelo local.

Questionamos a Prefeitura sobre a denúncia, mas não tivemos retorno.

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