Com o recuo de 0,7% da indústria nacional, de agosto para setembro de 2022, na série com ajuste sazonal, 12 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas negativas, com destaque para Santa Catarina (-5,1%) e Paraná (-4,3%). Também houve recuos mais intensos do que a média nacional em Pará (-3,7%), São Paulo (-3,3%), Goiás (-2,9%), Amazonas (-2,9%), Espírito Santo (-2,2%), Minas Gerais (-1,7%), Bahia (-1,3%) e Rio de Janeiro (-1,1%). Completaram o conjunto de locais com índices negativos nesse mês Mato Grosso (-0,4%) e Rio Grande do Sul (-0,2%).
Já Ceará (3,7%) e Pernambuco (2,0%) apontaram as maiores altas em setembro e a região Nordeste (0,6%) assinalou a outra taxa positiva nesse mês.
Frente a setembro de 2021, o setor industrial mostrou crescimento de 0,4%, com altas em 8 dos 15 locais pesquisados. Na média móvel trimestral (-0,3%), houve recuo em 11 dos 15 locais pesquisados.
O acumulado no ano foi negativo em 8 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Pará (-8,8%) e Espírito Santo (-4,9%). Já o acumulado dos últimos 12 meses teve 9 dos 15 locais pesquisados com taxas negativas.
Resultados Regionais da Indústria – Setembro de 2022 | ||||
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Locais | Variação (%) | |||
Setembro 2022 /Agosto 2022* | Setembro 2022 /Setembro 2021 | Acumulado Janeiro-Setembro | Acumulado nos Últimos 12 Meses | |
Amazonas | -2,9 | 13,7 | 4,8 | 1,2 |
Pará | -3,7 | -13,4 | -8,8 | -8,4 |
Região Nordeste | 0,6 | 3,4 | 0,9 | -2,6 |
Ceará | 3,7 | 2,5 | -3,7 | -6,6 |
Pernambuco | 2,0 | 1,7 | -2,9 | -3,9 |
Bahia | -1,3 | -3,0 | 5,6 | 0,6 |
Minas Gerais | -1,7 | -3,6 | -2,3 | -2,3 |
Espírito Santo | -2,2 | -14,7 | -4,9 | -4,2 |
Rio de Janeiro | -1,1 | 4,4 | 3,9 | 4,5 |
São Paulo | -3,3 | 0,2 | -1,5 | -3,4 |
Paraná | -4,3 | -8,0 | -1,8 | -1,6 |
Santa Catarina | -5,1 | -6,2 | -3,9 | -5,1 |
Rio Grande do Sul | -0,2 | 4,7 | 1,7 | 0,9 |
Mato Grosso | -0,4 | 37,5 | 25,7 | 23,2 |
Goiás | -2,9 | -0,6 | 1,4 | 0,7 |
Brasil | -0,7 | 0,4 | -1,1 | -2,3 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas * Série com Ajuste Sazonal |
Na série com ajuste sazonal, 12 dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas, com destaque para Santa Catarina (-5,1%) e Paraná (-4,3%), com o primeiro local recuando 10,2% em dois meses consecutivos de queda na produção; e o segundo marcando a quarta taxa negativa seguida e acumulando perda de 8,0% nesse período.
Pará (-3,7%), São Paulo (-3,3%), Goiás (-2,9%), Amazonas (-2,9%), Espírito Santo (-2,2%), Minas Gerais (-1,7%), Bahia (-1,3%) e Rio de Janeiro (-1,1%) também registraram recuos mais intensos que a média nacional (-0,7%), enquanto Mato Grosso (-0,4%) e Rio Grande do Sul (-0,2%) completam o conjunto de locais com índices negativos.
As expansões mais intensas foram no Ceará (3,7%) e Pernambuco (2,0%), com o primeiro local eliminando parte da perda de 4,6% acumulada no período junho-agosto de 2022; e o segundo intensificando o crescimento verificado em agosto último (0,1%). A região Nordeste, com avanço de 0,6%, também assinalou taxa positiva nesse mês.
A média móvel trimestral foi de -0,3% no trimestre encerrado em setembro de 2022 frente ao nível do mês anterior, após também recuar em agosto último (-0,2%), quando interrompeu a trajetória predominantemente ascendente iniciada em novembro de 2021. Onze dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas nesse mês, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Espírito Santo (-4,7%), Bahia (-3,8%), Santa Catarina (-2,6%), Paraná (-2,4%), Pará (-1,9%), Região Nordeste (-1,4%) e Minas Gerais (-1,0%).
Por outro lado, Mato Grosso (1,7%) e Rio de Janeiro (1,4%) mostraram altas em setembro.
Na comparação com setembro de 2021, o setor industrial nacional avançou 0,4% em setembro de 2022, com 8 dos 15 locais pesquisados apontando taxas positivas. Nesse mês, Mato Grosso (37,5%) e Amazonas (13,7%) assinalaram as expansões de dois dígitos mais acentuadas. Rio Grande do Sul (4,7%), Rio de Janeiro (4,4%), Região Nordeste (3,4%), Ceará (2,5%) e Pernambuco (1,7%) também registraram taxas positivas mais elevadas do que a média nacional (0,4%), enquanto São Paulo (0,2%) completou o conjunto de locais com crescimento na produção nesse mês.
Por outro lado, Espírito Santo (-14,7%) e Pará (-13,4%) apontaram os recuos mais acentuados em setembro de 2022. Paraná (-8,0%), Santa Catarina (-6,2%), Minas Gerais (-3,6%), Bahia (-3,0%) e Goiás (-0,6%) mostraram os demais resultados negativos nesse mês. Vale citar que setembro de 2022 (21 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (21).
No acumulado do ano de 2022 (janeiro-setembro), frente a igual período de 2021, a redução de -1,1% na indústria alcançou 8 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Pará (-8,8%) e Espírito Santo (-4,9%). Santa Catarina (-3,9%), Ceará (-3,7%), Pernambuco (-2,9%), Minas Gerais (-2,3%), Paraná (-1,8%) e São Paulo (-1,5%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção no índice acumulado no ano.
Por outro lado, Mato Grosso (25,7%) apontou a maior alta acumulada no ano. Bahia (5,6%), Amazonas (4,8%), Rio de Janeiro (3,9%), Rio Grande do Sul (1,7%), Goiás (1,4%) e Região Nordeste (0,9%) mostraram as demais taxas positivas no mesmo período.
O acumulado dos últimos 12 meses, ao recuar 2,3% em setembro de 2022, reduziu a intensidade de perda frente ao verificado nos meses de julho (-3,0%) e agosto (-2,7%) últimos. Em termos regionais, 9 dos 15 locais pesquisados registraram taxas negativas em setembro de 2022, mas nove apontaram maior dinamismo frente aos índices do mês anterior.
Mato Grosso (de 18,9% para 23,2%), Amazonas (de -1,2% para 1,2%), Região Nordeste (de -4,2% para -2,6%), Ceará (de -8,0% para -6,6%). Bahia (de -0,5% para 0,6%) e Goiás (de -0,2% para 0,7%) mostraram os principais ganhos entre agosto e setembro de 2022, enquanto Espírito Santo (de -2,9% para -4,2%), Paraná (de -0,9% para -1,6%) e Minas Gerais (de -1,6% para -2,3%) assinalaram as maiores perdas entre os dois períodos.
Fonte
O post “Em setembro, indústria recua em 12 dos 15 locais pesquisados” foi publicado em 9th novembro 2022 e pode ser visto originalmente diretamente na fonte IBGE – Agência de Notícias