Por conta de uma falta de energia elétrica no prédio da Câmara Municipal de Vereadores de Itu, a 6ª Sessão Ordinária, realizada na tarde desta terça-feira (08), precisou ser encerrada durante o Grande Expediente – que é quando os parlamentares usam a palavra em tema livre.
Na hora que caiu a energia, o vereador Dr. José Galvão (União Brasil) até brincou: “só porque eu sou oposição”. A pauta prevista para a Ordem do Dia foi adiada para a próxima sessão ordinária a pedido do presidente da Câmara Municipal, Mané da Saúde (PDT), e aprovada por todos os vereadores ituanos.
Entre os projetos que estavam em pauta, um deles é sobre o Polo Industrial e Tecnológico de Itu, anunciado pelo Governo de São Paulo no dia 2 de fevereiro. A 7ª Sessão Ordinária de 2022 ocorre na próxima terça-feira, dia 15 de março, a partir das 16h, no Plenário da Câmara.
No momento em que a sessão foi suspensa, Galvão usava a palavra em tema livre e criticava as falas sexistas do deputado estadual Arthur do Val “Mamãe Falei” (Podemos) – em áudio enviado para um grupo de WhatsApp, o parlamentar disse que as mulheres ucranianas “são fáceis porque são pobres”, entre outras coisas. O vereador ituano deixou seu repúdio ao deputado.
Galvão também comentou sobre o ato das monitoras e auxiliares da educação pública, criticando a postura do prefeito Guilherme Gazzola (PL). “O mínimo que ele deveria ter feito era recebê-las, e não tratar com arrogância”, disse o vereador. “Esse governo não me representa”, emendou, chamando o prefeito de “burguês”. Durante a fala de Galvão, o presidente Mané da Saúde informou que um poste de energia estava pegando fogo e a energia usada para a transmissão da TV Câmara era do nobreak – aparelho que funciona como um “mini-gerador”.
Em seguida, a vereadora Maria do Carmo Piunti (PSC) comentou sobre o Dia Internacional da Mulher, celebrado naquela data, e também repudiou as falas de Arthur do Val. A parlamentar pediu para que os eleitores tomem cuidado com “candidatos midiáticos”. “Eu me pergunto: o que esse Arthur do Val fez até agora? Que cidade ele ajudou? Que denúncias ele fez? Eu não conheço”, disse.
Maria do Carmo também falou do protesto das monitoras, dizendo que o prefeito “destratou” as funcionárias. Mané voltou a falar e, frisando que não gostaria de interromper a fala de ninguém, informou que o nobreak tinha autonomia para apenas mais poucos minutos. Então, ele começou a pensar numa solução em conjunto com os vereadores. Dito Roque (PL) sugeriu a opção acatada por todos: encerrar o Grande Expediente e adiamento da Ordem do Dia para a próxima sessão. A transmissão da sessão foi interrompida quando o vereador Eduardo Ortiz (MDB) iniciaria sua fala na palavra livre.
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