Nesta semana, o laudo do Instituto de Criminalística (IC) apontou que não houve falha nas travas das barras de segurança do brinquedo em que William Ribeiro de Oliveira, de 29 anos, caiu, sendo esmagado por sua estrutura, em um parque de diversões, vindo a falecer. O caso ocorreu no bairro Penha de França, região do Pirapitingui, em Itu, no dia 28 de outubro.
Segundo análise dos peritos divulgadas pelo Portal G1, existe a possibilidade de falha humana no travamento das barras de segurança do equipamento, assim como a hipótese de que a vítima não teria respeitado as instruções de utilização do brinquedo e obrigatoriedade de permanecer sentada.
Ainda de acordo com o laudo, o brinquedo chamado “Superman” tem o movimento circular no sentido horário e anti-horário, em manobras de até 360 graus, com a capacidade de 20 pessoas divididas em dois grupos de dez, sendo que cada um tinha uma barra de proteção própria nos assentos. Durante os exames, foi realizado o teste de funcionamento, sem ocupantes, e não foi apresentado problema.
Durante as análises, não foram constatados vestígios que apontassem falha mecânica ou ruptura no sistema de segurança. No entanto, o acionamento da trava era realizado pelo operador da máquina.
Ainda conforme a apuração dos peritos, as barras de segurança poderiam fazer a contenção de projeções de pessoas que estivesse no brinquedo, mas o usuário poderia se desvencilhar das barras de forma intencional, o que seria contra a posição recomendada, sentado. Não foi possível estimar o tempo entre a queda da vítima e o impacto do brinquedo contra o jovem.
Em novembro, um laudo do Instituto Médico Legal de Sorocaba (IML) apontou que William Ribeiro de Oliveira morreu após sofrer politraumatismo, trauma abdominal, torácico e evisceração das alças intestinais (quando os órgãos saem do corpo). O acidente deixou outras cinco pessoas feridas.
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