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Em audiência pública, superintendente da CIS presta esclarecimentos

Ele disse que não é possível desconto em contas e que hidrômetros com ar são reclamações que não procedem

Na manhã desta quinta-feira, 30 de setembro, foi realizada na Câmara de Itu a Audiência Pública da Companhia Ituana de Saneamento (CIS) relativa ao 2º Quadrimestre de 2021.

Os vereadores Thiago Gonçales, Luisinho Silveira, Donizetti André, Dito Roque, Célia Rocha, Dr. José Galvão, Mané da Saúde, Dr. Marcos Moraes, Patrícia da ASPA e Eduardo Ortiz acompanharam os trabalhos.

O superintendente da CIS, Reginaldo Santos, respondeu questionamentos dos vereadores e do   público presente. Ele explicou, após apresentar os números do período e ressaltar obras da CIS, que a cidade atualmente trabalha com 18 caminhões-pipa, sendo um para Saúde, quatro para Educação, um para as demais Secretarias e os demais para os bairros da cidade. “Eles começam cedo e muitas vezes vão até a madrugada. Já houve casos de motoristas maltratarem o munícipe, e eles foram substituídos. Queremos fazer um bom trabalho”.

Desconto e hidrômetro com ar

Questionado sobre um desconto nas contas de água, já que muitos consumidores estão sem água e reclamam de continuaram pagando o mesmo valor, ele disse que, legalmente, isso não é possível. “Na pandemia, já tivemos muitos inadimplentes. A tarifa é regulamentada pelo PCJ – O Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. O que temos é apenas a tarifa social, para famílias carentes.”

Reginaldo ainda afirmou que recebe reclamações quanto aos hidrômetros: muita gente filma o aparelho funcionando sem água nos canos, apenas com ar. “Ele é patenteado e certificado pelo Inmetro, então essa questão do ar não é coerente”.

Propaganda e Poços

Ele ainda respondeu sobre o valor de um milhão e 700 mil gastos com propaganda. “São patrocínios em diversas modalidades esportivas”, disse, ressaltando que Itu tem o melhor jogador de futsal down.

Sobre o Consórcio do Rio Piraí, ele explicou que envolve desapropriações e áreas a serem preservadas. “É um projeto para longa data. O que temos de mais efetivo é ampliar a capacidade do Mombaça na área central. Já fizemos o pedido junto ao DAAE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) e aguardamos reposta. Como a água que não captamos segue para o Rio Tietê, é quase certo que conseguiremos. Temos também 60 milhões para investir em uma nova adutora, com 700mm”.

Sobre construção de poços artesianos, a autarquia tem 40 poços que usa em formato de rodízio, mas que é preciso cuidado. “Os poços também dependem de chuvas. Além disso, Itu sedimentada em dois aquíferos: Tubarão e sedimentar. Duas formações geológicas. Os dois são ruins de água. Os nossos poços o máximo de perfuração é de 250 metros de perfuração. E corre um grande risco de ter água com sal. Para fazer, é um custo alto e se for preciso depois fechar, pois ele perde a eficiência, o custo é ainda maior. É preciso cuidado, pois muitos condomínios estão fazendo poços sem nenhum estudo.”

Reginaldo ainda falou sobre uma tentativa, junto com outras cidades do Médio e Alto Tietê, de trabalhar a despoluição do Rio Tietê.

O vereador Eduardo Ortiz questionou sobre a situação do CDHU, que, segundo ele, estaria abandonado, com rachaduras em caixas de água e. “Lá é a mesma situação do Alpes: o poder público não pode investir dinheiro pois são locais particulares. Somos responsáveis até a água chegar até lá, dentro não podemos fazer mais nada”.

A munícipe Julia Baldi questionou se há uma mensuração concreta de satisfação das pessoas que são atendidas pela autarquia, e Reinaldo respondeu que está sendo feito um levantamento sobre isso.

A Audiência Publica completa, com apresentações também da Secretária de Finanças e Ituprev, podem ser vistas neste link: https://www.youtube.com/watch?v=aWY9etXRNp8&t=3645s

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