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A força feminina nas produções de musicais em Itu

#EspecialMulheres

Graça, Zélia, Renata, Fernanda, Letícia, Regina, Camila, Zilma, Laís…. poderíamos escrever diversas linhas só com nomes das mulheres que fazem parte do dia-a-dia de Yara Nápoli, seja no Teatro que leva seu nome, seja em seu trabalho como gerente financeira ou na extensa e unida família, cheia de artistas como ela.

A mãe Zélia Cogini era artista circense. “Trabalhou com a Hebe Camargo”, destaca. O pai Braz de Lima, falecido recentemente, acordava os filhos aos finais de semana logo cedo acordava os filhos tocando violão e piano. “Ele sonhava em ser um cantor famoso, ele cantava nas rádios. O resultado foi arte latente na vida de todos os filhos: Zélia é atriz, foi ela que começou no teatro; Bráz é artista plástico e o Wagner é músico”, conta a atriz e produtora, que lembra que aprendeu música antes mesmo de aprender a ler.

Yara com os pais e os irmãos

Além de artistas, a família tem muito forte a presença feminina: Yara tem duas filhas, Fernanda e Letícia, além da sobrinha Renata, seu braço direito no teatro, e muitas outras mulheres sobrinhas, sobrinha-neta e primas. O neto Mateus acaba de fazer um ano e é o príncipe dessa mulherada.

E foi justamente por causa das filhas que Yara, que sempre fez teatro de forma informal, resolveu formalizar suas produções artísticas. “Nós fomos para a Disney e as meninas ficarem encantadas com aqueles musicais”, lembra. Desde então,  há sete anos, Yara e toda sua equipe já montaram diversos musicais e hoje realizam produções teatrais e musicais, personagens para festas e eventos corporativos e aulas de artes para todas as idades. “Nós realizamos sonhos, e isso é o que mais me dá prazer”

Ela está casada há 28 anos com Fernando Nápoli, com que namora há mais de 30. “Nós somos amigos desde que eu tinha uns 13 anos. O casamento não é fácil, mas é um propósito em comum. Problemas você vai ter em qualquer relacionamento….”

Yara e Fernando, no começo do namoro, com o sobrinho e jornalista Daniel Nápoli

No meio da pandemia, ela acabou assumindo o teatro que era do Grupo Nosmesmos, de Juliano Mazurchi e Christian Hilário, que foram para uma sede própria. Ai surgiu o Teatro Yara, no Unicenter, onde também são dadas as aulas de canto, dança e teatro.

O setor de artes e eventos foi nocauteado pela pandemia, mas ela resistiu com diversos apoios. “Uma empresa nos ajudou e nós revertemos essa verba para Bolsas de Estudo para nossos alunos”, conta.

Ela trabalha desde os 16 anos na mesma empresa, e sempre conciliou a arte com seu trabalho. “Acredito que dá para viver de arte sim, mas o que não dá é esperar as coisas caírem do céu. Em todas as áreas, precisa trabalhar muito…”

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