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Prefeito recebe comerciantes e diz que não há o que fazer

Comerciantes e empresários de Itu fizeram uma nova carreata na manhã desta terça-feira, 26, saindo da Avenida Ermelindo Maffei, em frente ao shopping, e indo até a Prefeitura. Ontem, uma carreata já havia acontecido.

Lá, um pequeno grupo foi recebido pelo prefeito Guilherme Gazzola e equipe. “Ele disse que não tem autonomia nenhuma e que precisa seguir o Plano SP”, contou Wilson  Domiciano Junior, coordenador da Academia Unyque. “Nós precisamos trabalhar, tomamos todas as medidas protetivas e para seguir os protocolos temos um gasto maior. Demostramos o nosso desespero com esse fechamento, mas ele não nos deu nenhuma esperança de reabertura”.

Para o organizador do evento, Augusto Francischinelli, o prefeito acabou com as esperanças de uma flexibilização. “Ele deixou claro que não tem o que fazer, e disse que o Brasil quebrou, um termo que o presidente Bolsonaro já usou, e disse que não há o que fazer. Ele deixou claro que se abrirmos, a Prefeitura será obrigada a multar, pois senão ela sofrerá as consequências. Saímos desolados da reunião… saímos falidos, essa é a verdade”.

Manga

A esperança de uma flexibilização, antes do dia 7, para a fase vermelha foi dada após uma declaração na tarde desta segunda-feira, 26, em que o prefeito Rodrigo Manga, de Sorocaba, ao lado do prefeito de Salto, Laerte Sonsin, afirmou que o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marcos Vinholi, teria prometido uma reclassificação para a região ainda nesta semana.

Questionamos a Secretaria Estadual sobre o assunto. A Assessoria respondeu que “em reunião realizada nesta 2ª feira (25/1), foi esclarecido ao chefe do Executivo de Sorocaba  quais parâmetros são utilizados no momento de se aplicar retrocesso ou a progressão dos municípios no Plano SP. As avaliações, multifatoriais, são contínuas, e não levam em conta, tão somente, o número de leitos disponíveis nas cidades, por exemplo. São sete os indicadores analisados de forma combinada e coerente por parte do Centro de Contingência. Sendo assim, é indevido qualquer estudo que considere isoladamente um destes critérios.”, diz a nota.

“Até que uma nova reclassificação seja anunciada, o Governo do Estado espera que os municípios sigam o decreto em vigência. Lembrando que, leis estaduais se sobrepõem a decretos editados em âmbito municipal, e que cabe ao Ministério Público (MP) a análise em caso de divergências entre as legislações”, finaliza a Assessoria.

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