Em nosso primeiro papo de 2021, vamos falar a respeito dos desafios que a Fórmula 1 necessitará enfrentar neste ano. Assim como em 2020, a pandemia de Covid-19 exigirá muitos cuidados e muito “jogo de cintura” por parte dos organizadores, equipes e pilotos, para que possa haver uma temporada bem sucedida.
No ano passado, foi realizada uma temporada mais enxuta, com 17 GPs – cinco a menos do que a organização esperava, antes do surgimento da pandemia. Para 2021, a expectativa é a de que, com um maior controle sobre a situação – entenda-se vacinação em massa – possam ser realizadas até 23 provas pela competição e quem sabe com uma presença maior de público.
Porém, a Austrália, palco da abertura da temporada 2021, prevista para ocorrer no dia 21 de março, em Albert Park, já sinaliza com um possível adiantamento da prova, devido às restrições de viagens impostas pelo governo australiano em combate à propagação da Covid-19.
Marcado para 11 de abril, o GP da China também corre risco de adiamento. Além das medidas de restrição, o fato da maioria das equipes da Fórmula 1 possuir suas fábricas no Reino Unidos – local em que foi identificada uma nova cepa do novo coronavírus, mais contagiosa – também é motivo de preocupação para o governo chinês.
Pode parecer distante março e abril, mas com toda uma logística envolvida se faz necessária uma medida antecipada. Caso sejam confirmamos, os adiamentos serão decisões acertadas, pois é preciso entender que apesar de termos saído de 2020 a pandemia continua e, mesmo com a vacinação já ocorrendo em alguns países, leva-se tempo até ser atingida imunidade esperada, portando o ano é 2021, mas os cuidados do ano passado devem seguir.
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